domingo, 20 de dezembro de 2009

A Máscara

De manhã, à pressa a visto,
eufórica, enérgica e efusiva.
É esse sentimento misto,
que quando a coloco conquisto
e me abstraio do que me motiva.

Confuso desde o berço
que ainda hoje me aconchega.
Mas é substituído por um adereço
que não se vê mas está impresso
nas nossas vidas, aquela camuflagem cega

Que me esconde do meu redor,
e mesmo que eu queira, ela não sai!
Até que novamente regresso ao calor
do meu lar, voltando também a dor.
Aí sem esforço, a máscara cai.


André Santos


Como referi na mensagem anterior, regularmente irei publicando as minhas obras (não primas) neste espaço, as minhas reflexões e teorias sobre assuntos vários, neste caso, a capacidade das pessoas de se camuflar. Quando redijo os meus poemas nunca escrevo só pelo o que sinto mas também pelo o que vejo. Por vezes as máscaras são necessárias, até por protecção. Mas por vezes são aquilo que toda a gente sabe: Escondem faces vazias, sinicas, mostrando alegria e simpatia demasiada.
Para finalizar gostaria que depois passassem num destes blogs: http://fermelesyeuxetimaginetoi.blogspot.com e http://lit-zine.blogspot.com que pertencem a amigos e colegas meus, nos quais também já contribuí. Mais um incentivo à literatura portuguesa.

1 comentário:

  1. és o maior! talvez seja pelo facto de retratares o que vês da forma mais simples ( sem cair no simplismo)que torna a tua poesia sensacional aos meus olhos.
    continua a embelezar as palavras.
    bjinho**

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