segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Inspiração

Este poema é curioso: escrevi-o numa aula, onde supostamente pensava no quão importante é a inspiração no mundo dos artistas. Tentei descrevê-la da seguinte maneira:


Estímulo sensível e efémero
pelo qual ansioso espero,
notando tons e pormenores
que me faz perecer para o mundo
e ressuscitar no papel, algo profundo,
mais que simples vivências ou amores.

Sangue, dor, suor…
Tudo o que vejo, sei de cor,
para o descrever como vi.
Mas nada é absoluto, nada é verdadeiro
completamente… tenho o pensar solteiro
à espera que ela chegue para mim.

Por isso, faz o que sempre fazes,
traz o que sempre me trazes,
para que me esconda na solidão.
Então fico à espera que tu chegues
para que me chames e me leves,
minha débil e dócil inspiração.


André Santos

1 comentário:

  1. muito bom.
    Obrigado antes de mais pelo comentario. Nunca tentei escrever poemas, prefiro prosa por ser contínuo. Mas gostei da forma como escreves.

    ResponderEliminar