quarta-feira, 25 de maio de 2011

A Forca

Nada fiz...
Esse é o meu julgamento.
Tudo quis,
mas foi apenas em pensamento.

Enlaço a minha própria corda,
é esse o meu fado, a minha sorte...
Só assim a minha alma acorda:
Se a sacudir com a morte.

O meu pescoço marcado assa,
mas é pouco sofrimento para a consciência.
Ela apenas quer algo que não passa:
Quer a minha própria displicência.

André Ortega

23/05/2011

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