domingo, 24 de outubro de 2010

Porquê?

Porquê? É a pergunta mais frequente,
de quem de outra maneira sente.
Castigos, já foram muitos...
mas todos eles pareceram poucos,
sem força, arrasados e roucos...

Grito para o vazio e nada se ouve,
tudo se dissipa quando em ti penso...
Não preciso de nada, nem de lenço,
sei que para ti não foi nada de novo...

Queria que sentisses apenas metade
da dor que foge, do rancor que se solta...
E sei que ficarás pouco à vontade,
quando a culpa te manchar o rosto, e a humidade
surgir no coração gélido que não volta...


André Santos

1 comentário:

  1. e partindo na descoberta desse meu novo sonho, de colorir o horizonte de expectativas mais velozes e capazes de amanhecer mais cedo. De amar o mundo conforme a nobreza do costume, acender-me na chama do lume da voz dos teus poemas.
    Abdicar das coisas tristes e fáceis, e sorrir com alguém no peito, surgindo num sorriso onde fico sem jeito que por norma ou defeito me surge numa cumplicidade de te ler e visitar mais que uma vez, e sentir teu mundo como a mais pura realidade.
    Sendo metafórica, ilusória ou sonhadora talvez, não temo em perder nada a não ser a sensatez do medo que corrói nas horas de penumbra... e se te vir nessa sombra eu acolho-te com um abraço, pois com isso e com as letras eu me satisfaço *
    :))

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