segunda-feira, 8 de março de 2010

Olho para o cais

Olho para o cais,
Não tenho barco, só horizonte.
O mar é longo e desejo tê-lo.
Passas por mim e onde vais?
Para a terra onde tudo se esconde,
Ou seguirás por teu azul belo?

Em mim tenho o céu,
Que lá longe beija o solo.
Confuso Vivo, e morrerei de certeza.
Tudo existe, mesmo no breu,
Como suave e insípido golo
Em garganta inflamada de pureza.



André Santos

3 comentários:

  1. Vou para a terra mais longínqua que houver,
    Pois quem sabe se não encontro o que o meu ansioso corpo deseja e tanto quer.
    Não sei se sozinha encontrarei o caminho,
    Mas mais bonito que isso, é ver que o céu me ilumina e não deixa meu ser sozinho.
    Sabes, eu não sei porque parti. Mas precisava de um novo espaço, que me concebesse um novo abraço, esperando pela retribuição que tanto prometi.
    Eu, curiosamente, tenho o corpo inflamado de imaginação, e seu fruto tem a raiz no meu pequeno coração que faz de um sonho uma falsa ilusão. Não sei o que espero, não sei o que alcanço, mas numa ponte feita de nada e coisa nenhuma, perco o balanço.
    Os olhos brilham com o teor da tua doce frásica... ao teu lado sinto-me um nada, sinto-me básica.
    Diz-me, o que esperas? O sol brilha na tua cabeça, e os teus sonhos não são quimeras ! Olha bem para esse cais, nem todos são iguais. O teu barco está guardado para um encontro perfumado de aromas especiais. Sente o chão na palma da tua mão, vinca o teu desejo nessa folha de papel.. que eu virei sempre aqui, deliciar-me nas tuas palavras firmes e feitas de mel. *

    Maravilhoso ! (depois gostava de te pedir um pequenino favor (:) *

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  2. O favor não é nada demais ora essa (LOL)
    Era se me podias dar o teu e-mail , se possível :) Gostava de ir falando contigo *

    Beijinho !

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  3. Identifico-me um pouco com a primeira parte ...
    Tenho sempre uma pequena inclinação de inspiração para horizontes, mares, por do sol etc :)

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