Olho para o cais,
Não tenho barco, só horizonte.
O mar é longo e desejo tê-lo.
Passas por mim e onde vais?
Para a terra onde tudo se esconde,
Ou seguirás por teu azul belo?
Em mim tenho o céu,
Que lá longe beija o solo.
Confuso Vivo, e morrerei de certeza.
Tudo existe, mesmo no breu,
Como suave e insípido golo
Em garganta inflamada de pureza.
André Santos
Pensa... para quê teres olhos e visão? Se constantemente vês com olhares alheios. Vê o mundo com os teus olhos, como tu o queres ver. Se o vires como os outros já não és tu que o vês...
segunda-feira, 8 de março de 2010
domingo, 7 de março de 2010
Cheira a manhã...
Cheira a manhã…
Acordo cheio de vazio.
Frieza e apatia vã,
conhece-me hoje e não amanhã,
porque só a mudança eu crio.
Porque é que sou diferente
sendo apenas eu em tudo?
Porque é que vivo confuso e descontente?
Será o meu sonho insuficiente?
Como é instável o meu escudo…
Sinto-me vazio…
Nada que diga me faz sentido:
Como um corpo morto e frio,
que, inexplicavelmente, sentiu
desejo incansável de não ter arrefecido.
André Santos
Acordo cheio de vazio.
Frieza e apatia vã,
conhece-me hoje e não amanhã,
porque só a mudança eu crio.
Porque é que sou diferente
sendo apenas eu em tudo?
Porque é que vivo confuso e descontente?
Será o meu sonho insuficiente?
Como é instável o meu escudo…
Sinto-me vazio…
Nada que diga me faz sentido:
Como um corpo morto e frio,
que, inexplicavelmente, sentiu
desejo incansável de não ter arrefecido.
André Santos
Subscrever:
Mensagens (Atom)