Ilha minha e do meu povo,
como me confortas e me ouves,
tudo o que temos é só nosso,
tudo o que é nosso, sempre houve.
E tudo o que já houve, há de haver,
se ainda aqui tivermos para o querer,
enquanto a tua praia me acolher,
cá estarei para me aquecer.
E cada passo meu se torna lento,
na lentidão que o tempo traz lentamente...
Fica só para mim este suave acento,
onde imóvel e arrepiado contemplo
este pôr-do-sol, eternamente...
André Ortega
18/10/2011
Nota: Baseado na música - http://www.youtube.com/watch?v=5AovNqx-czI
Pensa... para quê teres olhos e visão? Se constantemente vês com olhares alheios. Vê o mundo com os teus olhos, como tu o queres ver. Se o vires como os outros já não és tu que o vês...
terça-feira, 18 de outubro de 2011
domingo, 2 de outubro de 2011
Paralelo
Para ser terra, tem de ser mar,
para ser quente, tem de ser fogo,
para haver ódio, tem de se amar,
para haver vida, tem de haver folgo...
Para haver belo, tem de haver feio,
tem de haver o falso para haver honesto,
tens de estar vazio para ficares cheio,
tem de haver palavras e tem de haver gestos.
Tem de existir o mundo, tem de existir gente,
para existir a luz, tem de haver o breu.
Tem de existir caminho para olhar em frente,
tens de existir tu para existir eu.
André Ortega
1/10/2011
para ser quente, tem de ser fogo,
para haver ódio, tem de se amar,
para haver vida, tem de haver folgo...
Para haver belo, tem de haver feio,
tem de haver o falso para haver honesto,
tens de estar vazio para ficares cheio,
tem de haver palavras e tem de haver gestos.
Tem de existir o mundo, tem de existir gente,
para existir a luz, tem de haver o breu.
Tem de existir caminho para olhar em frente,
tens de existir tu para existir eu.
André Ortega
1/10/2011
Subscrever:
Mensagens (Atom)